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Visitando os templos na Ásia |
Impressões de Bangkok, Chiang Mai e Camboja
Apesar de ter pesquisado bastante sobre a Tailândia, não tinha ideia do que me aguardava. É preciso conferir com os seus próprios olhos, mas seguem as minhas impressões:
Bangkok é surpreendente. Tem um trânsito caótico – não me atreveria a dirigir, ainda mais com mão inglesa – mas com opções de skytrain e metrô, ônibus (desses bem caídos), táxi barato e os tuk tuk muito usado pelos turistas e bem caros (só usei uma vez e num trajeto curto).
A famosa Kao San Road, lotada de bares com música eletrônica e “gringos” querendo se divertir, é algo à parte. Bangkok não é nem de longe só isso.
Os templos mais conhecidos, sempre recheados de turistas, são atrações obrigatórias. Mas me deixaram com a sensação de “quero entender um pouco mais toda essa devoção”.
O complexo Asiatique me lembrou Puerto Madeira, na Argentina. Será que o cais do Rio, depois de tantas obras, um dia ficará assim?
Voltarei a Bangkok antes de retornar ao Brasil e, certamente, poderei complementar minhas impressões. Mas num primeiro momento, eu a compararia com São Paulo, porém mais segura. Não tive medo de andar pelas ruas fotografando e nem mesmo voltando à noite sozinha. E olha que, próximo ao hostel, passei por ruelas que não me arriscaria no Rio por nada.
Saí de Bangkok com uma boa impressão, uma cidade com marcas da sua história, a devoção ao seu rei e sua rainha, sua religiosidade, contrastando com as marcas da globalização. No entanto, como toda cidade grande, também tumultuada e cansativa; engarrafamentos e longas distâncias fazem parte do cenário.
Me encantei por Chiang Mai. Tem todas as marcas de Bangkok, mas é menor e mais agradável. A globalização conseguiu trazer para a cidade um certo charme, uma mistura de estilos com uma sofisticação na .medida. Em Bangkok o calor é extremo, sem trégua; em Chiang Mai, calor de montanha, sol de rachar durante o dia, mas melhor à sombra e ao anoitecer. Em Bangkok, parece aquele calor que bate depois da chuva de verão no Rio, que te engana e não refresca. Uma estufa.
Chiang Mai só não conta com muitas opções de transporte. Ônibus e metrô não existem. Tem o vermelhinho, que é um carro adaptado para levar vários passageiros, mas que te leva para todos os lugares, só precisa negociar o preço (aliás todos os valores por aqui devem ser negociados; regra básica, negocie tudo). Eu compararia Chiang Mai ao charme da região serrana do Rio, com um pouco de Porto Alegre e Curitiba.
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Ásia, deslumbrante |
Agora, ao sair da Tailândia e entrar no Camboja, o cenário é completamente diferente. Você sente que, finalmente, aterrissou na Ásia da imaginação e dos filmes. Mas mesmo aqui, claro que sem comparar com a Tailândia, a globalização já chegou.
Tudo no Camboja é diferente. Da desorganização visual ao trânsito, passando pelos restaurantes, mesmo os que parecem mais sofisticados. É um choque.
No meio disso tudo, os luxuosos hotéis, spas e resorts que recebem milhares de turistas que chegam em Siem Reap para visitar Angkor Wat (ou Angkor Vat), um templo situado a cinco quilômetros e meio ao norte da cidade de Siem Reap, na província homônima do Camboja. É o maior e mais bem preservado templo dos que integram o assentamento de Angkor. É também o único que restou com importante significado religioso – inicialmente hindu, e depois budista – desde a sua fundação. O templo é o ponto máximo do estilo clássico da arquitetura Khmer. É considerado a maior estrutura religiosa já construída e um dos tesouros arqueológicos mais importantes do mundo.
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Templos na Tailândia |
A moeda aqui é o riel, mas você pode pagar com o dólar, o que, inclusive, eles preferem. Cheguei a trocar dólar por riel, mas é completamente desnecessário, pois todos os preços estão em dólar. O baht, moeda da vizinha Tailândia, não é aceito. Paguei em baht apenas o visto para a entrada no Camboja.
Por Olívia
Respostas de 2
Estou amando seu blog Olivia. Parabéns… vai ajudar muito.
Adorei as dicas, amiga! beijocas, Cibelle