Cidades Turísticas do Pará: Alter do Chão, Santarém, Salinópolis e Belém

Descubra esse paraíso no Brasil, Alter do Chão, Pará
Descubra esse paraíso no Brasil, Alter do Chão, Pará

Cidades turísticas do Pará, no norte do Brasil, que visitei e recomendo, são: Alter do Chão, Santarém, Salinópolis e Belém do Pará. O Pará é o segundo maior estado do Brasil em extensão, sendo um pouco menor do que o Alasca e maior do que toda a região sudeste do Brasil. Sua capital é Belém, sua maior cidade. Coberto pela maior floresta tropical do mundo, o Pará foi o meu primeiro contato com o norte do país, com a Amazônia e com a peculiaridade de ter os rios como o grande protagonista. Se você, assim como eu, é pautada pela curiosidade, pelo diferente e por novos olhares, você precisa conhecer essa belíssima região.

O que você precisa saber sobre o Pará


Curiosidades sobre o Pará 


Para começo de conversa o Pará é muito quente, mas você pode me dizer, o Rio de Janeiro também é quente. E eu respondo: a sensação térmica, provavelmente causada pela umidade que vem da Floresta, faz MUITA diferença. Tive a sensação de que é MUITO mais quente. Difere do calor que estou “acostumada” e, por conta disso, nunca tomei tanto banho na vida, de chuveiro ou de rio. Eu tinha a ilusão de que pela proximidade da floresta era uma região fresca, mas não, e se prepare para o calor levando roupas bem frescas, boné, protetor solar, óculos escuros, sapatos confortáveis. Outra coisa é que como você transpira bastante, pense em roupas que você possa, até mesmo no banho, passar uma água. Porque não é possível, exceto se você não liga para uma “nhaca”, repetir uma roupa nessa região.

Tomar banho no Rio Tapajós em Alter do Chão, experiência única
Tomar banho no Rio Tapajós em Alter do Chão, experiência única

O Pará também é muito barulhento, sabe aqueles carros onde a aparelhagem de som é mais cara do que o próprio carro, é isso. JBL, eu já te amei, mas depois do Pará, a relação ficou estremecida.

Tem um mosquitinho que é muito chato, não lembro o nome, mas você certamente irá conhecê-lo. Portanto, repelente.

Açaí é uma divindade, portanto muito respeito porque eles realmente levam isso a sério.

Os peixes de rio são maravilhosos. Experimentei alguns, mas eles são muitos e eu nem sei como eles sabem o nome de todos eles, mas também, se falarem o nome errado, eu não saberia mesmo. Comi um que se chama Filhote, maravilhoso, e eu achando que era um filhote de algum outro peixe, como o pirarucu, por exemplo, mas não, o nome do peixe é Filhote, ele é enorme, e muito gostoso.

A Internet é bastante complicada em alguns lugares, especialmente se você precisa, assim como eu, trabalhar mesmo viajando. Em Alter foi mais tranquilo, mas em Santarém, mesmo no hotel, tive problemas. Em Belém, também no hotel, tive problemas, é bem instável. A Vivo, minha operadora, funcionou bem em alguns lugares, mas em outros também deixou um pouco a desejar.

Na gastronomia a região amazônica é protagonista de elementos únicos. O Pará é um dos estados que se orgulha da sua gastronomia e das suas peculiaridades, portanto, aventure-se por esses sabores.

Você certamente já ouviu falar do carimbó, mas você conhece a rainha, dona Onete? Escuta “No meio do pitiú” e depois me diga se você não ficou com vontade de colocar uma saia para rodar;

Agora o aviso final, simplesmente visite o Pará, ele é colorido e encantador, cheio de atitude e personalidade.

Pará – alguns lugares que você precisa conhecer nesse Estado:

Primeiro pôr do sol do Rio Tapajós em Alter do Chão, ninguém esquece
Primeiro pôr do sol do Rio Tapajós, em Alter do Chão, ninguém esquece

Alter do Chão – na margem direita do Rio Tapajós


Alter do Chão foi a minha primeira parada. Distrito de Santarém. Eleita pelo jornal britânico The Guardian, em 2009, como a praia mais bonita do Brasil. Em 2021, foi eleito pelo Prêmio UPIS de Turismo, como melhor destino turístico do Brasil. Alter do Chão é um lugar diferente de tudo que já vi viajando (garimpando) por aí. Os rios, especialmente o Tapajós, é o grande protagonista em Alter, mas também tem o encontro do Rio Amazonas e o Arapiuns. 

Para chegar em Alter o mais indicado é um voo até Santarém e de lá um táxi ou transfer para Alter, que fica a menos de 40 minutos do aeroporto. Uber não funciona em Alter e nem em Santarém. Tem também um ônibus de linha que custa 3,60. Se você está viajando no perrengue, na economia, vale a pena pegar o ônibus, porque será uma enorme economia, se está viajando com mais alguém, agende e divida um transfer. Chegar no aeroporto de Santarém e encontrar alguém te esperando com uma plaquinha, que te levará a um carro com ar condicionado, nesse primeiro contato com o calor do Pará, mais malas e mais cansaço da viagem, fará uma grande diferença. Foi o que eu fiz.

Existem duas épocas bem definidas, das cheias (inverno) e das praias, (no verão) e cada uma tem sua beleza. Em setembro é o início do verão, as praias já começam a aparecer e realmente é um espetáculo único. Elas (as águas dos rios) ainda baixam mais e mais praias se formam e as extensões de areia (muito branquinha) ainda se tornam maiores. Um espetáculo sem nenhuma sombra de dúvida.

Centro de Alter do Chão, no Pará
Centrinho de Alter do Chão, no Pará

A vila é pequena e como em toda vila, a vida meio que circula em torno da pracinha, onde também fica a Igreja e os principais restaurantes. É tudo bem próximo. 

Bem em frente à vila fica um dos cartões postais da cidade, a Praia do Amor, que desaparece no inverno. Eu ainda atravessei de barco, mas em alguns meses é possível atravessar andando pelos bancos de areia que se formam.

Os diversos passeios oferecidos oferecem aventuras em pequenas lanchas rápidas pelos rios e explorando as inúmeras e belíssimas praias que se formam e algumas peculiaridades, como já citei acima, o encontro com os rios, as vitórias régias, e também visitas às comunidades ribeirinhas.

O por do sol de Alter do Chão merece receber o prêmio de um dos mais belos do Planeta, essa peculiaridade de desaparecer no rio, como se derretendo, numa imensa bola de fogo, é uma experiência inesquecível.

Assistir o pôr do sol de diferentes pontos de Alter do Chão é uma experiência obrigatória
Assistir o pôr do sol de diferentes pontos de Alter do Chão é uma experiência obrigatória

Eu assisti uma apresentação de carimbó e achei muito linda, tanto a música, como a dança, e gostei muito de como os homens dançam o carimbó, meio que como uma exaltação a dama. Até hoje só tinha visto mulheres rodando a saia e achava que era só isso, não tinha prestado atenção em como a dança dos homens é também muito bonita.

Em Alter eu me hospedei no Hostel Pousada Tapajós e achei uma excelente opção. Muito bem localizado. Fiz vários passeios organizados por eles. Muitos novos amigos. Tem opção de quarto compartilhado e não compartilhado. Uma boa área de convivência.

Outra opção de hospedagem fica na Pousada Vila de Alter, mas que estava infelizmente lotada. Não esqueça de reservar com antecedência.

Alguns passeios imperdíveis em Alter do Chão:


1.  Festa do Sairé 

Fui à época da festa, uma antiga manifestação cultural da Amazônia. Acontece em setembro e é um evento religioso.

2. Praia do Amor

Visitar a Ilha do Amor, um dos cartões postai de Alter, e subir o Morro da Piroca.

Cartão Postal de Alter do Chão, a Praia do Amor, bem de frente para a vila
Cartão postal de Alter do Chão, a Praia do Amor, bem de frente para a vila

3. FLONA (Floresta Nacional dos Tapajós)

A oportunidade de abraçar uma sumaúma. Essa é uma trilha que exige um certo preparo, é uma trilha longa. Precisa levar, água, frutas e repelente. Roupas de banho, claro, para um banho de rio num igarapé.

(curiosidades)

O que é sumaúma? 


A sumaúma, ou sumaumeira, é uma árvore de porte gigantesco da família das bombacáceas, encontrada em florestas pluviais da América Central, da África ocidental, do sudeste asiático e da América do Sul. No Brasil, é encontrada na Amazônia, a Sumaúma Maguari, que fica dentro da Floresta Nacional do Tapajós, é estimada entre 900 e mil anos. Uma verdadeira anciã da floresta.
Você sabe o que é um igarapé? 


Igarapé é um termo de origem tupi que significa “caminho de canoas”, através da junção dos termos ygara (canoa) e apé (caminho).
4. Praia da Ponta das Pedras
Essa praia tem uma particularidade que são as formações rochosas, que a difere das demais praias da região de Alter. Tem uma boa infraestrutura de restaurantes, que também a difere das demais praias.
5. Praia do Pindobal
Uma das mais bonitas da região e também com infraestrutura. Um dos lugares prediletos para assistir o pôr do sol em Alter.  Durante o verão, por também ser acessível por terra, para quem vem de Santarém, pode ficar bem cheia nos finais de semana.
6. Passeio das Vitórias Régias
Amei essa experiência, além de ver as vitórias régias de perto, tem a experiência gastronômica com as iguarias que são feitas com elas. Recomendo muito esse passeio ao Canal do Jari, como é conhecida essa região.
Passeio para conhecer de perto um jardim de vitórias régias

7. Encontro dos rios
Têm passeios onde o encontro é uma das atrações. Tem com o Rio Arapiuns e tem um outro passeio que encontra com o Rio Amazonas, converse com o seu guia e peça para fazer esses passeios.
8. Visitar uma comunidade ribeirinha, eu visitei a Coroca
Um ponto alto são as visitas as comunicardes ribeirinhas, cada comunidade tem suas atividades e atrações. A Coroca tem visita às tartarugas, tem criação de abelhas, restaurante no local, redário.
Visitar comunidades com a de Coroca, em Alter do Chão
Visitar comunidades com a de Coroca, em Alter do Chão

9. Pontas do Muretá e do Cururu
Mais uma das muitas paradas para assistir o espetáculo do pôr do sol em Alter.
Praias de rio que se formam ao longo do verão, uma das paisagens mais lindas e diferentes que já experimentei
Praias de rio que se formam ao longo do verão, uma das paisagens mais lindas e diferentes que já experimentei

Onde comer em Alter do Chão:

  • Restaurante Lago Verde
  • Restaurante Tribal
  • Restaurante Ty
  • Thifany Pastelaria
  • Restaurante Casa do Saulo
  • Al Toque Amazônico
  • Degustação no passeio da vitórias régias
Durante o passeio para ver de perto um jardim de vitórias régias, é possível degustar iguarias feitas com a flor
Durante o passeio para ver de perto um jardim de vitórias régias, é possível degustar iguarias feitas com a flor

Santarém – onde o rio Tapajós se encontra com o rio Amazonas

Santarém foi minha segunda parada no Pará, na volta de Alter. Resolvi ficar dois dias em Santarém para ir um pouco além de usá-la apenas como suporte para o acesso à Alter do Chão, mas é possível, sim ficar apenas um dia. Santarém fica a uns 15 minutos de distância do aeroporto. Do aeroporto tem uma estrada que leva a Alter do Chão e uma estrada que leva a Santarém.

Visite Santarém, no Pará
Visite Santarém, no Pará

A cidade também tem o rio Tapajós como protagonista e da sua orla da para ver claramente o encontro com o rio Amazonas, e como os dois não se misturam, fica muito nítida a visão de quem é quem. É uma visão impressionante, diferente dos passeios de Alter onde o encontro já acontece de dentro da lancha. Mais um espetáculo muito diferenciado e não precisa pagar para isso, da orla é possível assistir esse fenômeno, que nem sei se posso chamar assim.

Centro Cultural João Fona, em Santarém
Centro Cultural João Fona, em Santarém

Impressionou-me bastante, porque é algo bem diferente da minha realidade, o transporte através dos barcos que saem dessa orla em Santarém. Santarém – Manaus e mais um monte de nomes de cidades que eu nunca tinha ouvido falar, com dias e horários específicos para cada destino, um mundo realmente novo e que nunca tinha tido contato e acabei não tendo a vivência, pelo menos ainda. Fiquei até curiosa, mas conheci um casal que fez Manaus – Santarém de barco e reservaram um camarote, porque as acomodações mais simples, dormindo na rede e com banheiro compartilhado, pelo menos para mim, seria uma aventura desconfortável. Conforto, pelo menos o mínimo, como um banheiro limpo, é algo que eu valorizo bastante. Então a dica é sempre optar pelo camarote nas embarcações para ter um pouco mais de privacidade, conforto e higiene.

Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Santarém
Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Santarém

Em Santarém, recomendo:

Passeio pela orla para assistir o encontro dos rios e uma a visita ao Mirante de onde se tem mais uma bela vista desse encontro. Também recomendo uma visita ao Mercadão 2000, claro, se você gosta de mercados e de conhecer peculiaridades locais, mas não chega a ser um ponto turístico e a feira do Pescado. ambos na orla.

Conhecer a belíssima Igreja Nossa Senhora da Conceição, que fica numa praça onde também funciona uma feirinha, também próximo a orla.

Centro Cultural João Fona é uma atração bem interessante em Santarém, porque conta a história da cidade. Construído entre os anos de 1853 e 1868. É o terceiro prédio mais antigo da cidade. João Batista Pereira Fona, nasceu em Santarém em 1901 e foi pintor. Uma das telas mais conhecidas é “A Justiça”.

Localizado na Praça Avenida Adriano Pimentel, s/n, Prainha, Santarém. Costuma não funcionar aos sábados e domingos. Durante a semana funciona de 7h30 às 17h.

Não deixe de degustar, na melhor sorveteria de Santarém, um delicioso gelato na Boto Gelato Amazônia @botogelado.

Localizado na Avenida São Sebastião, 2749 (um pouco afastado da orla, onde estão a maioria das atrações)

Em Santarém eu me hospedei no Tapajós Center Hotel, muito bem localizado, de frente para a orla e, mesmo não tendo restaurante, eles ajudam indicando vários restaurantes que entregam no hotel. Uma excelente opção.

Salinópolis – um destino praiano (de água do mar) no Pará

Fiquei impressionada com essa cidade, que fica a 218 km de Belém, uma cidade de praia, mas me pareceu que está crescendo, e muito, com grandes construções, casas belíssimas. Eu já tinha visto pela televisão e agora vi de perto, e acho bem esquisito, as pessoas param os carros na areia da praia. Até agora não consegui entender muito bem essa dinâmica, não me parece que estacionar o carro na areia seja algo bom para o carro e nem para a Natureza.

Praia em Salinópolis, no Pará
Praia em Salinópolis, no Pará

Como já disse acima, o Pará é um lugar barulhento, música alta é bem comum, mas em Salinópolis parece que isso é ainda mais exagerado, porque todo mundo carrega o seu som particular e faz sua festa privada, com o seu carro, na praia que acha que é sua, mas, na verdade, é de todos. Agora isso é cultural, e lá isso é comum, eu me incomodei bastante, mas é algo que parece não incomodar os locais.

Praia em Salinópolis, no Pará
Praia em Salinópolis, no Pará

Em Salinópolis, encontrei as maiores farmácias que já vi na vida, acho que só perdem para as de Nova Iorque.

Salinópolis têm duas praias principais: Farol Velho e Orla do Maçarico.

Agora lembrando do posicionamento do Pará no mapa, já fica a dica para não perde o pôr do sol, um espetáculo bem bonito.

Belém do Pará – Ô lelê Ô lalá, carimbó, sirimbó é gostoso

Uma cidade que na arquitetura e estrutura me lembrou um pouco São Paulo, prédios novos, velhos, altos e baixos vivendo em harmonia. Também faz muito calor em Belém, mas com uma estrutura mais urbana, você encontra com mais facilidade, em restaurantes e lojas, a presença do ar condicionado. 

O que fazer em Belém?

Mercado Ver-o-Peso

O Mercado Ver-o-Peso é daquelas atrações imperdíveis, você pode até não compra nada ou sequer experimentar alguma iguaria, mas bater perna faz parte da experiência em Belém. Esse mercado é considerado um dos mais antigos do país, criado em 1901, como mercado, mas já existia ali desde 1625 quando era um posto fiscal dos produtos extraídos da Amazônia para os destinos locais e internacionais. 

Uma mistura de feira livre, mercado, lembrançinhas de viagem e curiosidades que você só encontra em Belém do Pará. Sabe aquelas poções mágicas de amor ou dinheiro, do tipo “trago de volta”, lá certamente você achará alguma que te represente, muitas ervas com nomes que você nunca ouviu falar, assim como artesanato, comidas, acredite, grandes chefs circulam por ali a procura de um novo sabor ou um novo item para a sua culinária. É um lugar curioso e interessante e que não pode ficar de fora da sua visita à Belém.

Localização: Fica na Blvd. Castilhos França e funciona de segunda a sábado até 19h e domingo até 15h.

Solar da Beira

Bem ao lado do Ver-o-Peso, um prédio totalmente restaurado e hoje funciona como um centro cultural. Linda vista do segundo piso e artesanato no primeiro piso.

Estação das Docas @estacaodasdocas

Em seguida, depois da desordem do mercado, a Estação das Docas, que já foi um antigo porto, hoje, restaurada, é um complexo gastronômico, cultural e delicioso á beira da Baía do Guajará. 

Estação das Docas, em Belém
Estação das Docas, em Belém

Esse lugar está também na minha lista de lugares obrigatórios em Belém. Possui restaurantes, claro que você precisa degustar sabores únicos do Pará, como o “tacacá”, o sorvete Cairu, uma sorveteria com sabores que você não pode deixar de provar e um belíssimo pôr do sol, dependendo do horário da sua visita.

Localização: Blvd. Castilhos França

Igreja das Mercês

Pertinho da Estação das Docas está essa preciosidade de 1753, um dos monumentos históricos mais importantes de Belém. Foi construída por Antônio Landi, um italiano de Bolonha que se instalou no Pará e você certamente vai ouvir falar dele nessa região.

Forte dos Presépios ou Forte do Castelo de Belém

Tem uma localização privilegiada, é um dos cartões-postais de Belém, portanto um dos pontos mais visitados da cidade. A sempre e até hoje disputada Amazônia, já foi palco de grandes batalhas e o forte foi construído para proteger a cidade de diversos invasores.

Forte dos Presépios, em Belém
Forte dos Presépios, em Belém

Casa das Onze Janelas

Esse enorme casarão, bem ao lado do forte, é literalmente um palacete com onze janelas. Nessa casa morou Domingos da Costa Barcelar e hoje funciona como um centro cultural e museu de arte contemporânea.

Casa das Onze Janelas, em Belém

Hoje, ali também funciona um dos restaurantes do chef Saulo Jennings, Casa do Saulo. Como já falei acima, conheci primeiro o restaurante em Santarém, depois o de de Belém e, recentemente, o restaurante no Museu do Amanhã no Rio de Janeiro.

Museu de Arte Sacra

Esse museu para quem curte arte sacra é uma grata surpresa.  Além, claro, de objetos religiosos, coleção de estátuas de santos com esculturas centenárias.

Museu do Círio

Considerado Patrimônio Cultural da Humanidade, pela UNESCO, o Círio de Nazaré é o maior evento de Belém e uma das maiores festas religiosas do mundo. O museu conta toda a história do Círio.

A procissão do Círio de Nazaré acontece todo segundo domingo de outubro.

Catedral Metropolitana

Um das igrejas católicas palco do Círio de Nazaré, de onde sai a procissão do Círio até a Basílica de Nazaré. Também desenhada pelo italiano Antônio Landi.

Theatro da Paz

Um dos mais bonitos prédios da cidade, construído em 1878, é considerado um dos mais bonitos teatros do Brasil.

Theatro da Paz, em Belém
Theatro da Paz, em Belém

Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré

Essa basílica, que também faz parte do Círio de Nazaré, possui uma beleza arquitetônica estonteante.  Começou a ser erguida em 1909, no lugar onde foi encontrada a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, por Plácido José de Souza, às margens do Igarapé Murutucu. A imagem original permanece guardada no altar da basílica. 

Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém
Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém

Mangal das Garças

Um parque ecológico às margens do Rio Guamá. Uma verdadeira imersão a Floresta Amazônica, dentro do perímetro urbano. Um lugar muito interessante.

Sugestões de bate e volta

Ilha do Combu

Belém tem muitas ilhas, mas a Ilha do Combu é uma das mais famosas e acredito que com melhor estrutura (eu não conheci outras) vai te levar a uma imersão na floresta amazônica. Com diversos restaurantes, essa é uma experiência única. Não deixe de provar, na barraca Filhos do Combu, o chocolate da dona Nena.

Ilha de Marajó 

É possível, sim fazer um bate e volta, mas se você puder ficar pelo menos uma noite na ilha, será uma experiência mais completa.  Afinal, a Ilha de Marajó é a maior ilha do Brasil e a maior ilha fluviomarítima do mundo. Como em grande parte da região amazônica, o clima na ilha é bastante chuvoso, de junho a janeiro é a melhor época, com chuvas mais amenas e calor menos intenso.

A ilha possui 12 municípios e Soure e Salvaterra são os mais visitados. O búfalo segue como um dos símbolos da ilha e você pode, visitando algumas fazendas, ter sim contato com eles.

Como se trata de uma ilha fluviomarítima, você encontra praias de água doce e salgada.  Em Soure as mais conhecidas são: Praia da Barra Velha e a Praia do Pesqueiro. Em Salvaterra tem a Praia Grande.

Onde se hospedar em Belém?

Eu fique hospedada no Belém Soft Hotel e gostei muito da localização. Entre os bairros, Nazaré e Umarizal,  excelentes opções de hospedagem em Belém.

Do hotel eu consegui fazer muita coisa andando, que é minha maneira predileta de conhecer os lugares. E, claro, Uber funciona bem em Belém.

E mais uma vez, confirmando as lendas urbanas, sim, como chove em Belém, geralmente meio pelo fim da tarde, pelo menos nos dias que passei por lá.

São muitas as atrações em Belém e você pode até pensar que estou “viajando”, e estou mesmo, literalmente, ou que estou exagerando, mas foi muito bom percorrer as ruas procurando os pontos turísticos da cidade e posso dizer que foi um roteiro bem próximo aos de viagens à Europa, por exemplo, porque lá você encontra igrejas, palácios, fortes, museus. Portanto, viajante, não deixe de incluir Belém na sua lista de destinos. A região norte não costuma ser muito procurada, especialmente por brasileiros, mas esconde em meio a Floresta Amazônica, outro grande destino muitas vezes super valorizado por estrangeiros e ignorado pelos brasileiros, grandes surpresas.

Pôr do sol em Alter do Chão, no Pará
Pôr do sol em Alter do Chão, no Pará


Dica gastronômica em Belém:


Não deixe de provar o sorvete da “Cairu”. Eleito pela Revista Forbes como “fora do comum”.

Agora vou deixar dicas de outras cidades históricas, pela ótica de blogueiras que eu sigo:

Lilian Azevedo, do Uma Senhora Viagem, foi conhecer Marechal Deodoro e São Miguel dos Milagres: 2 cidades turísticas de Alagoas.
Regina Oki, do Turista Full Time, conta sobre 6 Cidades Turísticas do Oeste da Flórida.

Gisele, do Destinos Por Onde Andei, conta sobre As mais belas cidades turísticas da Ligúria, Itália.

Adelaide, do Turista Imperfeito, conta tudo sobre um Bate-voltas de Madri: 2 cidades turísticas perfeitas para um passeio.

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Esse blog relata experiências pessoais com o propósito de te inspirar. Fique sempre atento que atrações ou estabelecimentos podem encerrar suas atividades, ter seus valores alterados, portanto, é necessário sempre confirmar todos os dados antes da sua viagem.

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Respostas de 8

  1. Esse ano foi Lençóis mas ano que vem sair ser Pará!! Há anos planejo e adio a minha viagem ao Pará.
    Teu post super completo mostrou que é imperdível mesmo.
    Quantos dias, no mínimo, para conhecer o circuito do post?
    Abraços

  2. De cidades turísticas do Pará já tenho duas na minha lista faz um bom tempo, Belém e Alter do Chão, adorei as suas dicas sobre as outras também.
    Que estado mais rico de cultura popular e beleza natural, impossível não desejar conhecer, principalmente para apreciar a beleza de um por do sol em Alter do Chão e provar a curiosa gastronomia local. Amei!

  3. Muito gostoso ler os seus posts: a gente consegue se sentir de verdade no destino apresentado! Eu conheço muito pouco do Norte do Brasil, pois só estive em Manaus, mas sou doida pra conhecer o Pará (especialmente, Alter do Chão). Com certeza, este post vai me servir de inspiração, guia de viagem, livro de cabeceira… hehehe! Show de relato. Parabéns!

  4. Já visitei Belém mas as demais cidades turísticas do Pará estão numa lista de desejo, em especial, Alter do Chão. Pensava que a logística fosse complicada. Adorei as dicas e estou achando que vou conseguir tirar os planos do papel e finalmente conhecer o Pará. Obrigada por compartilhar

  5. No Pará ainda não conheço nenhuma cidade. Anotei as 4 mencionadas: Alter do Chão, Santarém, Salinópolis e Belém do Pará e quero dizer que fiquei encantada com os atrativos turísticos de Belém do Pará. Adorei a casa das 11 janelas, o Theatro e a Basílica.

  6. às vezes até esquecemos de tantos lugares lindos que o nosso Brasil tem né? Eu ainda não conheço o estado do pará, mas essas cidades turísticas são ricas de cultura popular e belezas naturais. Arrasou nas dicas

  7. O Pará é um destino que quero muito conhecer ainda esse ano se possível. Santarém é a cidade natal do meu pai, e quero muito ver de perto, além claro de Alter do Chão, Belém e Salinopolis. Vou usar seu post de guia!

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